terça-feira, 21 de setembro de 2010

22/09 Dia mundial sem meu carro

Dia Mundial Sem Carro (http://mountainbikebh.com.br/22setembro/)

Excesso de automóveis, trânsito caótico, poluição, acidentes, prejuízos materiais e humanos: a mobilidade é o pesadelo urbano do início do século 21. Colocando o problema na ordem do dia, várias cidades mundo afora instituem todo 22 de setembro o Dia Mundial Sem Carro. Belo Horizonte, ainda de forma mais simbólica que efetiva, participa do movimento há alguns anos. Nessa data, será realizada uma pedalada-manifesto ao longo da Avenida do Contorno, abordando motoristas com panfletos educativos sobre o problema do uso excessivo de automóveis e a necessidade de um trânsito mais civilizado. Esperam-se centenas ciclistas para o percurso de 15 km, com concentração na Praça da Liberdade às 18h e início da pedalada às 19h.

Desafio Intermodal

No próximo dia 21/09, como parte das atividades do Dia Mundial Sem Carro, o grupo de cilcistas Mountain Bike BH promoverá o Desafio Intermodal. O Desafio, que acontece também em várias outras metrópoles, chega à sua 4ª edição em Belo Horizonte. Trata-se de um teste comparativo entre diversos meios de transporte, levando em conta rapidez, gasto calórico e emissão de poluentes. Vários voluntários realizarão um mesmo deslocamento, no mesmo horário, cada um usando um meio diferente: carro, ônibus, metrô, moto, bicicleta, caminhada, corrida. Todos sairão da frente da PUC do Coração Eucarístico às 18h30, e chegarão ao coreto da Praça da Liberdade, com itinerário à escolha, mas passando obrigatoriamente pelo cruzamento da av. Afonso Pena com rua da Bahia. No término do percurso haverá um posto de controle, onde serão cronometrados os tempos e produzidos relatórios sobre cada deslocamento.

Todas as informações estão no endereçohttp://mountainbikebh.com.br/22setembro/pages/desafio.html


A pedalada e o desafio intermodal são realização dos grupos de ciclistas Mountain Bike BH e Le Vélo, com apoio dos grupos MTB Barreiro, Magrela's, Pedal do Frango, União Ciclística Desportiva Recreativa de Minas Gerais, grupo Nossa BH e Comitê Mobilidade BH.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Bicicleta pode melhorar o desempenho sexual


Andar de bicicleta é uma ótima atividade para o tratamento contra problemas sexuais para homens com doenças cardíacas crônicas. Essa descoberta foi apresentada em dezembro de 2001, no Congresso Científico da American Heart Association. "Nós descobrimos que o exercício pode agir como terapia médica para melhorar tanto a função sexual quanto a qualidade de vida dos pacientes", revela o diretor do Instituto Italiano do Coração de Lancisi, Romualdo Belardinelli. Muitos pacientes com problemas cardíacos tomam remédios que contêm nitratos. As pessoas que seguem esse tratamento são aconselhadas a evitar drogas como o Viagra, por causa da combinação que pode ser fatal. "Os pacientes que se exercitaram ao invés de terem tomado remédios evitaram o problema da interação letal da combinação com o nitrato", conta Belardinelli. "Na verdade, mais da metade dos pacientes estudados tomavam nitratos e não notamos qualquer efeito colateral", afirma. Os nitratos, combinados com o Viagra, podem causar pressão baixa e problemas cardiocirculatórios.

O estudo indica que os pacientes que pedalaram aumentaram a atividade sexual e melhoraram a qualidade de vida, o que significa também uma melhora na função cardiovascular. Os progressos medidos a partir da artéria braquial - que vai do ombro ao cotovelo - indicaram que os vasos sangüíneos em outras partes do corpo também foram beneficiados pelo exercício. Belardinelli diz que não sabe se outros tipos de atividade física teriam o mesmo efeito. O estudo é o primeiro a examinar a relação entre doenças cardíacas crônicas e a disfunção sexual. Além disso, comprovou que ao se exercitar, há melhoras consideráveis na performance sexual masculina. Os pesquisadores estudaram 59 homens com mais de 50 anos, todos com problemas cardíacos crônicos causados por isquemia coronária. Essa doença pode causar danos nas artérias o que impede a circulação de sangue até o pênis, o que impossibilita uma ereção. Nenhum dos participantes da pesquisa tinha câncer de próstata, outra causa freqüente de impotência sexual. Um grupo com 30 pacientes se exercitou seguindo um programa preestabelecido em bicicletas ergométricas eletrônicas, em uma sala do hospital.



Outro grupo com 29 participantes não fez atividade física. O primeiro grupo se exercitava três vezes por semana, durante dois meses. Cada sessão durava uma hora. Nos 15 minutos iniciais eram realizados alongamentos e exercícios de calistenia. Depois, nos 40 minutos seguintes, os participantes pedalavam. Os batimentos cardíacos e a pressão sangüínea foram checados antes, durante e depois de pedalar. No começo do estudo e durante os dois meses de duração, todos os participantes que se exercitaram tiveram as respostas vasomotoras da artéria braquial medidas (dilatação e contração). Os resultados indicam como é a função endotelial da pessoa.



O endotélio é o canal interno responsável pela circulação sangüínea que controla a dilatação e a contração. Os pesquisadores quantificaram a qualidade de vida e as melhoras na função sexual usando questionários respondidos pelos pacientes e suas companheiras. A Qualidade de Vida (QDV) foi medida a partir do questionário Minnesota Living with Heart Failure. Para progressos na vida sexual (PVS) os cientistas utilizaram questionários que cobriam três áreas: relacionamento com a companheira, qualidade da ereção e saúde pessoal. "Nós descobrimos significantes melhoras tanto no QDV quanto no PVS dos pacientes que pedalaram", revela Belardinelli. Depois dos dois meses, os níveis de absorção máxima de oxigênio no grupo que pedalou melhorou em 18% e a dilatação 76,4% (de 2,29% para 4,04%).



Além dessas mudanças, os pesquisadores notaram que os níveis de PVS aumentaram 76,8% (de 3,49% para 6,17%). Também foram percebidas melhoras na qualidade de vida. Não houve mudanças no grupo que não se exercitou. "Parece que o exercício melhora a função endotelial na maioria dos vasos sangüíneos", afirma Belardinelli. O pesquisador também diz que esse benefício pode explicar, ao menos em parte, as melhoras na qualidade de vida e no perfil de atividade sexual. "Essas são apenas descobertas preliminares analisando um pequeno grupo de homens", lembra. Belardinelli esclarece que no futuro quer fazer um estudo para verificar os efeitos em uma população maior.

Cinco acessórios para adotar a bicicleta como meio de transporte

O ciclista Leandro Valverdes não teve dúvidas. Há 10 anos, vendeu o carro e fez das duas rodas o seu principal meio de locomoção. "Além do baixo custo e dos benefícios ao meio ambiente, guiando uma bicicleta você sabe exatamente o tempo que vai levar para chegar aos lugares. Não pega trânsito, é ótimo. Sem falar na parte da diversão", conta o ciclista que faz parte da Ciclocidade, Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo.

Uma coisa é certa: quem vai de bike, só se atrasa se quiser. Em uma cidade como São Paulo, por exemplo, a velocidade média dos carros em horário de pico é de apenas 15 km/h, segundo o mais recente Relatório de Atividades Operacionais, da CET. "Um ciclista pedalando tranquilamente consegue fazer de 20 a 15 km/h sem suar a camisa", afirma Leandro. Por isso, dependendo da distância, pedalar pode ser uma ótima solução para chegar no horário naquele compromisso importante e ainda garantir o bem-estar da atividade física. E para colher estes benefícios basta pegar a estrada? Não é bem assim.

bicicleta - foto: getty images

Provavelmente, quando você saiu para pedalar ralou o joelho, sua virilha ficou assada, suas costas ficaram doloridas e você ainda passou estresse com os carros ao seu redor. Culpa da bicicleta? Não. Culpa do seu despreparo. Quem quer fazer caminhada ou corrida precisa comprar pelo menos um bom tênis antes de ir para pista. Para os adeptos da bicicleta, a lógica é a mesma: existem alguns acessórios que você precisa ter antes de se jogar por aí com a "magrela".

Muitos equipamentos são necessários, para não dizer essenciais, já que, infelizmente, ainda o maior problema da adoção da bicicleta é justamente conviver com os carros nas ruas. "Os carros não gostam de compartilhar a rua. O comportamento ruim dos motoristas ainda é algo com o que temos que lidar", explica Leandro. Mas, é possível sim tornar o seu percurso de bicicleta muito mais agradável. Aqui vão alguns conselhos:

Mais vale um selim bom do que dois joelhos doendo

Para quem não conhece de nome, o selim é o assento da bicicleta. É ele que vai garantir que seu trajeto seja confortável para seu corpo. Às vezes, é necessário trocar o selim que já vem com a bicicleta por um outro que se adapte melhor ao seu formato de corpo, como explica Leandro. "Os selins não deveriam ser unissex, pois anatomicamente a estrutura óssea do quadril da mulher e do homem é diferente", acredita Leandro Valverdes. Como esse tipo de especificidade não é comum, o mais importante é a pessoa testá-lo antes da compra. "Experimentar é a melhor saída. Leve aquele em que você se sente mais confortável."

O ciclista ainda ressalta que a maioria das lesões acontece porque as pessoas regulam a altura do selim de forma errada. Portanto, para além do conforto, está o uso correto do equipamento. "A altura ideal é aquela em que, quando o pedal está na parte mais baixa da bicicleta, a perna fica quase toda esticada", diz Leandro. Um sinal de que o selim está muito alto é quando a pessoa fica rebolando para se equilibrar na bike. E, quando ele está muito baixo, os joelhos ficam muito dobrados.

capacete - foto: getty images
Quem põe capacete, seus riscos espanta!

O uso de capacete para ciclistas ainda não é obrigatório. No entanto, o bom senso é inquestionável: para aumentar a segurança , é indispensável o uso de um bom capacete. "O uso de joelheiras e cotoveleiras é dispensável para quem usa a bicicleta na cidade como meio de transporte, mas o capacete é recomendado para garantir a segurança de quem pedala", indica Leandro. E não tenha dó de gastar dinheiro com o acessório. Procure as marcas e materiais mais resistentes.

Há luzes que vem para o bem

Os refletivos nas rodas e nos pedais são muito importantes para que os carros enxerguem quem está pedalando. Além disso, luzes na parte traseira e dianteira da bicicleta são complementos que ajudam o ciclista a ver e ser visto por todos. Se você é adepto das pedaladas noturnas, também é indicado o uso de um colete que contenha refletivos também.

cadeado - foto: getty images
Com óculos e luva, ciclista anda bem na rua

Para quem vai pedalar na cidade, uma boa dica é comprar um par de óculos de lente transparente (semelhante aos usados por médicos quando vão operar) para proteger os olhos da poluição, poeira, vento e até objetos.

Já as luvas de borrachas, específicas para a prática de atividades físicas, são uma boa opção para proteger as mãos e dar mais aderência ao guidão. São muito recomendadas para as pessoas que suam demais nessa região.

Bike bem presa não escapa

Ainda que você vá deixar sua bicicleta em algum estacionamento, o uso de travas, corrente e cadeado é muito recomendado. "Prefira travas grandes e de ferro, pois são mais difíceis de serem quebradas. Fique atento às boas marcas de correntes e cadeados. Não adianta nada gastar um bocado na bicicleta e economizar nos acessório de proteção dela", recomenda Leandro, que ainda aconselha não deixar a sua bicicleta muito chamativa: "Lembre-se que uma bike toda colorida e cheia de adesivos chama muito mais atenção."

bagageiro - foto: getty images
Não é essencial, mas é bacana

Se você estiver se equipando com os acessórios acima, certamente suas pedaladas já estarão muito mais seguras e divertidas. Mas, se você estiver realmente engajado em usar a "magrela" na maior parte das suas locomoções na cidade, existem ainda alguns produtos que podem ser interessantes para deixar sua vida saudável de ciclista muito mais prática.

Um deles é o bagageiro. Vai levar o notebook para o trabalho? Sua mochila com cadernos e livros é pesada demais para suas costas? Sem problemas. Coloque tudo no bagageiro da bicicleta. Hoje em dia, há modelos variados. É só procurar o que melhor te agrada.

Se você mora em uma cidade, como São Paulo, onde o clima é imprevisível, é bom se equipar com uma boa capa de chuva e colocar paralamas nas rodas da bike. Outra boa dica é o uso de roupas leves e claras para pedalar. Se você tiver um lugar para trocar de roupa no seu trabalho, tenha sempre uma outra opção de vestimenta de tecido leve para pedalar. Ajudará na controle do suor. Além disso, as roupas claras refletem a luz e absorvem menos o calor.

bicicleta dobrável - foto: getty images
As dobráveis

Se a ideia é fazer uma parte do trajeto com bicicleta, e a outra, com outros meios de transporte, uma opção é apostar nas versões dobráveis da magrela. É simples: você pedala, pedala e, quando chega ao destino, é só ir dobrando, dobrando até que ela fica compacta e você pode carregá-la nas mãos sem maiores problemas. "Podem ser úteis quando combinadas, por exemplo, com metrô, ônibus ou trem. Para distâncias mais longas, pode ser complicado, pois as dobráveis têm as rodas menores", explica Leandro.

Pedalando com estilo

Muita gente deixa de pedalar porque não não gosta de usar roupas esportivas ou não pode chegar de bermuda e camiseta de lycra no trabalho, por exemplo. Mas o cycle chic, um movimento surgido na da Dinamarca, mostra que é possível pedalar com muito estilo e atrair olhares por onde passa.

O termo “cycle chic” surgiu em Copenhague, em meados de 2006, quando o fotógrafo Mikael Colville-Andersen criou um blog com fotos de ciclistas estilosos da cidade, uma das mais adaptadas ao ciclismo urbano. Desde então, seu blog documenta em extensivas galerias de fotos aqueles que conseguem se vestir bem e de forma prática para pedalar.

O blog Copenhagen Cycle Chic ficou conhecido, a ideia se espalhou pela Europa e começa a tomar força ao Brasil. Por aqui temos blogs como o Curitiba Cycle Chic e o Gata de Rodas, que trazem ótimo conteúdo em português sobre o assunto.

O “cycle chic” aposenta a roupa fitness e deixa o ciclista pedalar como ele se vestiria normalmente. Calça e sapato para os homens, saia e salto para as mulheres… A ideia básica é pedalar com classe e mostrar que é possível integrar a bicicleta à rotina das pessoas, sem que elas precisem alterar seu modo de vestir por causa de seu meio de transporte.

Por trás do apelo fashion, Mikael Colville-Andersen, o fotógrafo que criou o Copenhagen Cycle Chic, diz que o movimento busca levar o ciclismo urbano ao que era antigamente. “Desde o primeiro dia da existência de uma bicicleta, as pessoas usavam roupas normais para pedalar. A bicicleta era uma ferramenta de transporte e nada mais”, escreveu em um dos posts de seu blog.

Em uma entrevista ao jornal britânico “The Guardian”, Andersen explicou que o objetivo do seu site é que o ciclismo seja reconhecido como um meio de transporte comum para as cidades. “Pessoas de vários países acreditam que o ciclismo é apenas um esporte ou um hobby e não percebem que pode ser também um transporte cotidiano”, disse.

“O que estou tentando dizer é que andar de bicicleta é – e sempre foi – uma coisa bastante simples. Tudo o que você precisa é de… uma bicicleta! (…) Qualquer roupa que você usa como pedestre também pode ser usada para pedalar. Se você vai usar a bicicleta para atividades esportivas ou pedalar em corridas de longa distância, você vai precisar de equipamentos e roupas específicas. Mas se você quiser ir de bicicleta ao trabalho ou ao supermercado, em distâncias curtas, você não precisa de nada especia. Basta abrir seu armário”, conclui Andersen.

Fonte: Eu Vou de Bike

Compare a bicicleta comum e a ergométrica

Com medo de cair e passar vergonha, muita gente restringe as pedaladas a uma bike ergométrica. Mas as diferenças entre uma magrela tradicional e um aparelho de academia não terminam no vento batendo no rosto. Do preparo físico exigido aos resultados obtidos (quando a intenção é perder peso ou ganhar músculos nas pernas), há muita diferença. "Os dois exercícios são ótimos, mas oferecem benefícios diferentes. Tomar nota disso evita o abandono do treino e a desmotivação", afirma a personal trainer Valéria Alvim.

1- Mobilidade
Neste quesito o modelo tradicional é muito mais atrativo. Você consegue combinar exercício físico e transporte, aumentando o ritmo das pedaladas mais rapidamente. "Comprei a bicicleta pensando na prática esportiva, mas atualmente uso também para ir a lugares próximos, como padaria, mercado ou visitar meus amigos", afirma Eric Rinardo, 28, ciclista há mais de 10 anos.

2- Tombos e trombadas
O medo dos tombos afasta muitos adultos que não venceram as lições de equilíbrio na infância. Se você pertence a esta turma, encontra uma alternativa na ergométrica. "Para muitos alunos, a ergométrica representa uma espécie de superação, já que não há dificuldades quanto ao equilíbrio", afirma o fisiologista Paulo Correia, da Unifesp. "A base das ergométricas é grande e resistente. Os modelos são projetados para suportar grande peso e esforço, é preciso muita força para derrubar uma".

3- Lesões
O risco de lesões está presente nos dois aparelhos. Em ambos, um bom alongamento antes do treino pode prevenir o problema. E, no caso da ergométrica, o controle criterioso do peso é fundamental: nunca pedale sem carga, evitando lesionar os joelhos ou agravar lesões já existentes nas articulações do tornozelo e da coluna. E, para escolher a carga ideal, peça orientação de um educador físico. "O estímulo precisa ser desafiante para que o aluno fique entusiasmado sem risco de romper ligamentos", afirma Valéria. Pouca gente sabe, mas a bike de academia foi preparada para pessoas que não podem caminhar ou que apresentam restrições para isso. "Usamos o aparelho com pacientes que operaram os joelhos e não podem sofrer os impactos da caminhada, por exemplo. O banco mais largo e baixo, justamente, força menos as articulações", explica Paulo.

4- Rotina
A possibilidade de encontrar pessoas diferentes e de variar as paisagens funciona como estímulo para quem busca um exercício físico. Principalmente se você passa o dia inteiro fechado em um escritório, a bicicleta oferece um atrativo difícil de resistir. E, além de oferecer o sentimento de liberdade, o vento facilita a inspiração do ar. "O ciclismo é o esporte que tem o maior consumo de oxigênio. Um vento de aproximadamente 50 km/h no rosto economiza a musculatura respiratória em até 25% de seu gasto energético", explica Paulo Correia. As pedaladas outdoor também melhoram a síntese de vitamina D (relacionada à absorção de cálcio pelos ossos), reação favorecida sob os raios solares. Por outro lado, com uma ergométrica, você pode praticar seus exercícios sem sofrer com as mudanças do clima.

5- Novas amizades
Durante as pedaladas indoor, é comum fazer amigos. "Geralmente uso a bicicleta para me aquecer antes de fazer musculação. Enquanto isso, posso conversar e conhecer pessoas novas", afirma o ciclista Paulo Henrique Granjeiro, 24 anos. Mas os grupos de ciclismo também incentivam quem anda em busca de uma turma adepta dos exercícios: há dia e hora certa para as partidas e alguns roteiros incluem até passeios por cidades do interior, favorecendo os laços de amizade.

6- Conforto e dificuldades
Biomecanicamente é importante ressaltar que a resistência exercida pela bicicleta comum é resultado da combinação entre atrito, condições do terreno, influência do peso do equipamento e do praticante. "É preciso utilizar diversos grupos musculares ao mesmo tempo para acelerar ou pegar uma subida. Normalmente as pessoas ficam em pé sobre os pedais e fazem força nos braços e glúteos a fim de aumentar a força", afirma o fisiologista. Já, na ergométrica, a dificuldade é controlada na carga e de acordo com os seus objetivos - emagrecer ou ganhar músculos, por exemplo. A bicicleta horizontal é uma opção indoor mais confortável do que a ergométrica comum. Seus pedais ficam à frente do corpo. Guidão e selim não existem - no lugar, há um banco com encosto ergonômico ladeado por alças para apoio das mãos. "Com as pernas mais distantes, o aparelho não agride a parte genital", explica Paulo Correia.

7- Dores após o treino
A ergométrica tende a ser confortável, mas é preciso prestar atenção na posição dos pedais. "Se estiverem muito abaixo do selim, causam a projeção da pessoa para frente, ocasionando dores nas costas. Além disso, a compressão genital pode ser maior e o ciclista não suporta permanecer cinco minutos sentados", argumenta o fisiologista.

8- Gasto de energia
A diferença entre o gasto de energia na bicicleta de rua e na ergométrica pode ser de quase 50%. Para uma pessoa de 70 quilos que pedalar durante 30 minutos em uma montain bike, o gasto calórico será de aproximadamente 310 calorias. Por outro lado, se esta mesma pessoa pedalar, na academia, durante o mesmo período gastará cerca de 180 calorias. As conclusões aparecem no estudo Promovendo o Uso da Bicicleta Para uma Vida mais Saudável, da Universidade do Estado de Santa Catarina e não deixam dúvidas: para emagrecer, pedalar ao ar livre é uma das melhores opções disponíveis atualmente.

Fonte : Yahoo! Minha Vida

terça-feira, 14 de setembro de 2010

VW Bike


Vem aí o novo conceito Think Blue, apresentado pela Volkswagen na Auto China 2010. A bicicleta elétrica que é considerada pela montadora alemã uma obra de arte da mobilidade, chamou mais atenção que os carros da marca.


Caracterizada pela ausência de pedais, possui design agradável e elegante e pode ser dobrada para transporte no porta malas no lugar do step.


A bateria pode ser recarregada no próprio carro ou numa tomada AC comum e garante uma autonomia de 20 quilômetros com velocidade máxima de 20Km/h, desempenho adequado para um passeio.


Segundo a empresa ela foi criada para ser um complemento ao automóvel e não uma concorrente. Porém não foi anunciado ainda o preço e nem data de comercialização. No You tube tem um vídeo explicando como ela funciona.